COVID 19 E O VÍRUS CHINÊS.
O micro-organismo da espécie
Coronavírus há tempos é conhecido pela ciência como sendo causador de surtos de
resfriados e gripes, e, sabe-se também, que sofre mutações. Agora estamos
conhecendo uma de suas variações o SARS CoV-2 que causa a doença COVID-19.
Existe a possibilidade de que esse vírus tenha sido transmitido de morcegos
para algum animal silvestre, contaminando-o. O ser humano em contato direto com
esse novo hospedeiro ou através da ingestão de sua carne veio também a se
contaminar.
É sabido que transmissão entre humanos
se dá através do contato de gotículas de saliva de alguém contaminado para
outras pessoas. Assim, seja pela aspiração direta ou pelo contato das mãos com
uma superfície impregnada e que posteriormente toque a boca, nariz ou olhos,
que são as principais portas de entrada, o contágio está estabelecido. É
agravante a alta taxa de propagação por contaminados assintomáticos. A
prevenção se dá pelo distanciamento físico (isolamento), por barreiras físicas
(uso de máscaras e luvas), pela higiene efetiva de partes do corpo,
principalmente das mãos, que pode ser feita com água, sabão e, na falta desses,
álcool em gel com graduação acima de 70%, sendo um cuidado básico evitar tocar
os olhos, boca e nariz.
A COVID-19 em si não é letal, mas
agrava substancialmente o quadro de quem tem problemas renais, cardíacos,
diabetes e, principalmente, respiratórios, além de causar pneumonia em pessoas
idosas, tendo, nesses casos, alta taxa de mortalidade. Em pessoas saudáveis a
taxa de mortalidade é baixa. Por se tratar de uma propagação muito recente
ainda não há medicamentos específicos e, principalmente, vacina contra essa
doença. Os sintomas são semelhantes aos sintomas de gripe e, nos casos mais
graves e que podem ser muitos, dificuldade para respirar. No primeiro caso, o
isolamento do indivíduo por um período de quatorze dias e com os cuidados
adequados é eficiente, porém quando limita a capacidade pulmonar é necessária a
internação e é aqui que reside o problema. A infraestrutura hospitalar pode não
estar adequada para atender a tantos pacientes e a taxa de mortalidade pode vir
a ser muito elevada, e, tendo os profissionais de saúde, que vir a escolher
quem será atendido ou não. Simplificando, quem vai viver ou quem irá morrer.
Para evitar que isso ocorra é necessário diminuir a velocidade de propagação.
Uma vez instalado, o vírus permanece
na comunidade, mas seus efeitos não serão mais sentidos quando todos estiverem
imunizados, seja pela recuperação após ter contraído a doença ou depois de
vacinados. Como ainda não há vacina disponível a taxa de contaminação pode
chegar a 100% da população, em nosso caso, 210 milhões de pessoas. O histórico
de propagação de vírus mostra um período de cerca de 13 semanas.
Os primeiros registros da COVID-19 são
do final de 2019 e tiveram origem na China. Em 14 de janeiro de 2020 a
Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou a informação de que investigação
feita por autoridades chinesas não encontrou evidências de transmissão do SARS
CoV-2 entre humanos. Diretor geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus, que é acusado de
encobertar 3 epidemias de cólera em seu país natal, a Etiópia, no período em
que foi ministro da saúde, anunciou que a China estava fazendo um combate
excepcional contra a COVID-19 e que, “se não fosse pelo governo chinês muitos
mais teriam morrido”. À luz dos dias de hoje vemos que “o tal combate
excepcional” se deu obrigando os primeiros médicos que alertaram sobre o
potencial danoso da COVID-19 a emitir uma declaração de que estariam espalhando
notícias falsas. Vimos pela CNN que o jornalista chinês Chen Quishi
simplesmente desapareceu. A também jornalista, conhecida e veterana, Gao Yu
ficou desaparecida por quase duas semanas e depois foi gravada, pela TV estatal
chinesa CCTV, em uma delegacia confessando crimes e pedindo punição ao estado.
Outro jornalista, Jia Jia também está desparecido. Em comum, todos vinham
expondo a gravidade da situação. O primeiro ministro inglês, Boris Johnson,
acusa o governo comunista chinês de espalhar desinformação e de mentir sobre o
real número de mortos e infectados. Na semana passada a agência de inteligência
dos Estados Unidos (CIA) produziu um relatório dizendo que os números de mortes
divulgados pelo governo comunista chinês estão subamostrados.
A China, que oficialmente teria tido
apenas 3.312 vítimas mortais e que controlou a contaminação está exportando
diversos materiais de prevenção como matéria prima para medicamentos, máscaras,
luvas, aventais, respiradores e testes para a detecção rápida do SARS CoV-2, no
entanto muitos desses testes foram devolvidos por países da Europa pois
apresentavam até 75% de falhas de falso negativo. A falha do falso negativo é a
pior das condições, pois um paciente infectado, mostrado como saudável, ao
invés de ir para o isolamento, contaminará outras pessoas.
Não se trata de crucificar o povo
chinês, mas de denunciar as arbitrariedades de um governo totalitário que
controla as comunicações e pune severamente seus detratores. Com informações não
confiáveis vindas da China, a comunidade internacional não se preparou adequadamente,
e onde há fragilidade os resultados são catastróficos. Além do caos nos
sistemas de saúde, e de um número elevado de mortes, haverá a destruição das
economias. Faz quase três semanas que as bolsa de valores estão derretendo, e isso
não é coisa da elite, de gente rica, de especulador, isso significa que
empresas serão fechadas e que pessoas perderão renda. Não é ilusório, é o mundo
real. Segundo um vídeo a que assisti de uma televisão gaúcha, o governo
comunista chinês possui mais de um trilhão de dólares em títulos públicos
americanos, que é considerado um ativo de proteção. Quando o investidor percebe
que o mercado está ruindo, busca proteção em tais ativos e a alta procura faz
com o preço suba, assim o lucro do governo comunista chinês foi de mais 60
bilhões de dólares. O governo comunista chinês precisa ser acionado e deve pagar
por essa conta. Isentando-o agora alegando as boas relações econômicas apenas se
adia um mal maior. Outros ataques dessa natureza podem ser repetidos e com mais
virulência. Haja vista que as epidemias de H1N1, SARS, Coronavírus e a mais
recente, H5N1, têm origem na China. China essa que proclamou a intenção de ser,
em 2050, a maior potência econômica, tecnológica e militar do mundo e usando-se
de tais expedientes, certamente conseguirá.
A comunidade está diante de um desafio
hercúleo que é descobrir a melhor maneira para proteger seu povo, mas não é
tarefa fácil. Agora que o ocidente democrático, livre e rico está afetado,
algumas boas práticas e técnicas começam a surgir, no entanto, ainda há muitos
problemas, pois pessoas, entidades e governantes, mesmo querendo fazer o melhor
erram ou exageram na dose. Alguns replicam medidas tomadas em outros lugares
mesmo não conhecendo sua efetividade, ou, pior ainda, não tendo as mesmas
condições. Por exemplo, como se fecha a fronteira terrestre do Brasil com seus
vizinhos da Americanos? São mais de 15.000 quilômetros que variam de florestas,
rios e até avenidas. Como proibir a circulação de veículos de transporte se a
comunidade local necessita ser abastecida? Como evitar aglomerações reduzindo a
frota de ônibus sendo que o número de pessoas trabalhando, mesmo em serviços
essenciais entre eles farmácias, restaurantes, unidades de saúde e de limpeza dependem
do transporte público? É evidente que tem pessoas irresponsáveis que não seguem
nenhum tipo de orientação colocando em risco a si próprio e aos demais. Também
é fácil dizer fiquem em casa quando se tem a casa em primeiro lugar e o salário
garantido, mas o que dizer dos moradores de favelas onde em um cômodo vivem 10
pessoas e ganham o seu sustento a cada dia? O governo, qualquer que seja, não é
capaz de garantir o bem estar de todos, e lembrando que governos não criam
riqueza, os governos vivem da riqueza gerada pela sociedade.
Não tem solução fácil e acredito que
os nossos governos, de todas as esferas, mesmo os de boa intenção estão errando
e muito, não atacando dois pontos principais: aumentar o número de respiradores
e, principalmente, realizar testes. Vê-se que os testes além de insuficientes
são atrasados, da maneira como está eles servirão somente para fornecer
subsídios para estatísticas, não para a prevenção. No estado de São Paulo até a
semana passada eram realizados apenas 900 testes por dia. Nessa semana deverão
ser cerca de 2.000 e em quinze dias, 8.000. É pouco, muito mais deveriam ser
testados. Testar não apenas os que procuraram o serviço de saúde, mas todos,
principalmente os mais jovens com testes rápidos, nas farmácias, pois esses já
estando imunizados podem ir retomando as atividades regulares.
Considerando as características
demográficas brasileira onde 20,1% da população tem mais que 55 anos, 51,6%
está entre 20 e 55 anos e 28,3% tem menos que 20 anos, o chamado isolamento
social, ou quarentena, poderia ser seletivo de acordo com o grupo de risco,
gradativo e sob testes. Por exemplo, para os mais frágeis, isolamento total,
para o grupo entre 15 e 30 anos, aplicar mais testes e ter menos restrições. Em
duas ou 3 semanas, libera-se a faixa entre 30 e 40 anos, e assim
sucessivamente. Protege-se os mais suscetíveis, controla-se o fluxo nos
hospitais, conta-se com números mais precisos, atualizados e se reduz os danos
econômicos. Não vi até agora essa discussão em nenhum lugar, e de maneira
simplista, tranca todo mundo e depois fica em uma enrascada para saber quando e
como liberar.
Também com boa intenção usa-se o caos
tentando evitar problemas, logo, em sua esmagadora maioria, as notícias
divulgadas são sempre as piores, e há avanços pouco comentados como os diversos
trabalhos científicos procurando por vacinas ou sobre o uso de medicamentos
conhecidos utilizados para outros tratamentos que podem aliviar ou até mesmo reverter
o quadro da COVID-19. Há relatos de que pessoas imunizadas contra tuberculose
(no Brasil existe a obrigatoriedade da vacinação com BCG) são mais imunes. Há
pesquisas mostrando bons resultados com remédios utilizados contra verminose. Nessa
mesma linha, parece promissor o uso de remédio no combate ao Lúpus. Não há
pesquisa suficiente? Não, mas esse é um estado de guerra, os efeitos colaterais
de tais medicamentos, alguns utilizados há mais de 60 anos, são conhecidos, e,
se parecem promissores, por que não os utilizar? Quando se diz: segundo a
opinião de especialistas... é preciso saber quais são os especialistas e quais
são seus interesses, essa é a beleza do mundo livre, há inteligentes dos dois
lados, os que atacam e os que defendem. Mas a orientação é da OMS, sim, a mesma
OMS que disse que o uso de máscaras não era efetivo, que não havia evidência da
transmissão entre humanos e que o governo comunista chinês vinha fazendo um bom
trabalho. Aqui se tem o caso do copo meio cheio ou meio vazio, ante a
probabilidade de morrer ou de se salvar, salva-se primeiro, depois divulga-se o
estudo.
No momento em que é necessária a
soma dos esforços, seja por ignorância, por arrogância ou por intenções
escusas, cada um puxa a brasa para a sua sardinha e quem paga, como sempre, é a
população, principalmente a mais frágil, a mais debilitada e mais pobre. Essa
também irá pagar pelos estragos econômicos gerados por esse vírus chinês.